Muitos pensavam que dessa vez quem poderia decidir seria LeBron James, mas Wade, mesmo começando a série machucado, mostrou a que veio e resolveu tomar conta dos jogos.
O primeiro jogo teve muitos erros, e uma porcentagem incrivelmente baixa para uma final. Do lado Leste, Wade tinha o tornozelo machucado, já do lado Oeste, Nowitzki tinha um dedo deslocado.
Dallas contava com a força do seu banco, o que acabou não acontecendo, muito por conta de uma noite apagadíssima de Jason Terry.
O segundo jogo parecia seguir a mesma tônica, com o trio de ferro dominando a quadra.
Wade estava numa noite incrível, mostrando melhora considerável em seu tornozelo.
Porém, no último quarto do jogo, Nowitzki resolveu aparecer. Miami tinha uma vantagem de 15 pontos e o alemão começou a colocar todas as bolas na cesta. Mesmo com seu dedo deslocado, o ala acertou duas bandejas e colocou dois pontos de vantagem com pouco menos de 5 segundos no cronômetro. Nem Wade conseguiu tirar essa vitória de Dallas.
No terceiro jogo, em Dallas, a partida foi bem mais equilibrado.
Miami liderou boa parte do jogo, com o camisa 3 encabeçando as decisões do time. A equipe do Texas foi atrás do placar, com destaque para Tyson Chandler, que fazia grande partida defensiva e Terry voltando ao seu bom jogo.
Do mesmo jeito, o último quarto guardava grandes emoções. Nowitzki marcou 12 pontos seguidos, mas Dwyane Wade tratou de jogar água no chopp dos texanos. Na última jogada, faltando 4.4 seg. no relógio, o Dallas tinha a posse de bola, mas o alemão errou um chute de dois pontos, levando o time da Flórida a vitória.
Fato que poderia mudar o resultado do jogo foi um lance com o armador Mario Chalmers.
Ele acertou uma bola a um passo a frente do meio da quadra no fim do 1º quarto, porém, na hora que recebeu o passe, estava pisando na linha, o que no basquete significa que a bola foi recuada. Mesmo assim, os juízes validaram a jogada.
Mesmo com o time da Flórida concentrando a maioria dos ataques no Big Three, e o Dallas em Dirk Nowitzki, os jogos têm melhorado muito, tem sido mais equilibrados e muito emocionantes.
Por André Teves
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