Sempre fui apaixonado pelo futebol. Na época do ginásio costumava participar de tudo, disse tudo relacionado ao futebol. Campeonatos inter classes, jogos inter escolares e as vezes até dava o cano na aula de matemática para participar das aulas de educação física dos colegas de outras salas.
Porém, na pratica eu não ficava limitado apenas ao futebol, participava em vôlei, basquete e até handball.
Dentro desse período de estudante aprendi a gostar muito de vôlei e acompanhar o esporte também em nível profissional e principalmente a seleção Brasileira que na época era treinada por Radamés Lattari, com os ainda garotos Giba, Nalbert e Dante. Os resultados eram péssimos desde 1993 quando a seleção então campeã olímpica conquistou a liga mundial ainda com Tande, Marcelo, Paulão, Mauricio, Carlão e entre outros.
Radamés deixou a seleção após um péssimo resultado nas Olimpíadas da Austrália.
Bernardinho assumiu e a partir daí o que se viu foi o Brasil praticamente recriar a forma de jogar vôlei.
Hoje a seleção me comandada por ele me fez mais uma vez parar a frente da televisão, deixar de lado o que estava fazendo e acompanhar até o fim a virada frente ao selecionado de Cuba que destaco, tem muita qualidade.
Para esse blogueiro a seleção dirigida por Bernardo nesses últimos dez anos é simplesmente a maior equipe coletiva que vi atuar.
Além disso, poucas pessoas sabem, mas o treinador também fez um trabalho fantástico junto a Confederação Brasileira de Vôlei para que o país alcançasse uma liga nacional de excelência e forma-se assim diversos atletas de qualidade.
Hoje o Brasil detém não apenas uma equipe e sim um elenco capaz de mudar uma partida e bagunçar qualquer organização do seu adversário.
Contra Cuba não foi diferente. A seleção fazia um jogo ruim quando perdeu os dois primeiros sets, teve um match point contra no quarto set e através dos atletas que vieram do banco o Brasil mais uma vez mostrou experiência, frieza e tranqüilidade de uma equipe campeã.
No começo do trabalho acredito que diversos torcedores abandonavam a telinha quando observavam uma seleção em uma péssima jornada, errando muito e bem atrás do placar.
Hoje eu duvido muito que alguém se atreva a sair da frente da telinha quando a seleção Brasileira está passando por uma situação complicada, atrás no marcador e até mesmo com o jogo ‘perdido’.
Principalmente nos momentos de decisão.
Pode até ser um teste para cardíaco, mas é muito gostoso torcer por uma equipe que realmente veste a camisa, não desiste e honra a presença do seu torcedor.
Espero que o trabalho continue forte e que eu nunca me canse de acompanhar e me surpreender com a seleção Brasileira de Vôlei.
Simplesmente incrível.
Por Ederson Manoel
Siga-me no Twitter:@edersonmanu
0 comentários:
Postar um comentário