Existem partidas no campeonato Brasileiro que tornam o trabalho de analisar muito simples.
O Flamengo já há algumas partidas consegue repetir uma escalação e principalmente uma base titular formada, sem desfalques e com Ronaldinho Gaucho mais participativo e consciente dentro de campo.
Hoje marcou forte, foi intenso na maior parte do jogo, atacou equilibradamente, criou varias oportunidades ao sufocar o São Paulo e conquistou a vitória em belo gol de jogada bem trabalhada.
Interpretou bem o ultimo parágrafo?
Pois bem, hoje o São Paulo não é 1% do que o Flamengo se mostra dentro de campo.
Trata-se de uma equipe inexperiente, desfalcada e que acima de tudo, não conseguiu adquirir até aqui uma consistência ou uma base acertada como o adversário da noite de ontem.
Além destes detalhes o São Paulo sofre de um problema muito crônico que atinge o seu setor ofensivo nos últimos jogos, Fernandinho, Dagoberto e Marlos, que hoje formam o ataque do tricolor, tem serias dificuldades em reter a bola na frente tempo suficiente para desafogar a defesa e haver assim a aproximação dos volantes.
Desta forma é claro que a bola vai bater e voltar e com isso a equipe adversária consegue imprimir uma pressão forte e na maioria das vezes sair com a vitória.
Corinthians, Botafogo e Flamengo conseguiram se aproveitar esse defeito no esquema do São Paulo e na base da posse de bola e com um pouco de pressão bater o adversário que pouco assustou.
O rubro nego que perdeu apenas uma partida no ano de 2011 também não está totalmente acertado já que tem dificuldades no setor defensivo. Angelim e Welinton não oferecem uma proteção confiável, mas conseguem quebrar o galho.
O tricolor precisa se organizar, formar uma equipe coesa com atletas na posição correta porque o momento não é de improvisação. Precisa também contar com o rápido retorno do meia atacante Lucas e do artilheiro Luis Fabiano jogadores esses que podem dar o equilíbrio necessário para que o São Paulo não sofra tanta pressão.
Analisar Marlos, Fernandinhos e Dagobertos está ficando chato e muito repetitivo.
Por Ederson Manoel
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