Não teve pancadaria, não teve briga e nem a famosa covardia por parte do Peñarol que tirasse o brilho da conquista do Santos hoje no Pacaembu.
O alvinegro praiano com um segundo tempo primoroso fez o que dele se esperava, jogou futebol, colocou os uruguaios na roda e com propriedade venceu a partida.
Bem verdade que no primeiro tempo a ansiedade parece ter atrapalhado e, além disso, o ferrolho armado pelo Peñarol que jogou boa parte da partida em um 4-5-1 procurando evitar a chegada santista e distribuindo balões para o campo de ataque também contribuiu com um jogo morno de domínio santista e poucas oportunidades.
No segundo a equipe entrou no clima e mais solta em campo, sobrou.
Destaque para Arouca, mal no primeiro tempo e providencial no segundo distribuindo os contra golpes e armando com Ganso a jogada do primeiro gol marcado por Neymar.
Destaque também para o lateral Danilo, autor do belíssimo segundo gol, que soube aproveitar os espaços oferecidos pelo setor direito de defesa do Peñarol.
E destaque para o craque do torneio que mais uma vez foi decisivo, Neymar.
A equipe uruguaia fez tudo aquilo que dela se esperava.
Não jogou absolutamente nada, foi covarde até levar o segundo gol, maltratou da bola, mais uma vez achou um gol e no final do jogo ainda realizou o papelão de arrumar toda aquela confusão.
Pareciam mais argentinos do que uruguaios em campo.
Verdade seja dita o Peñarol caiu de paraquedas na final depois de uma primeira fase sofrível e muita sorte nos confrontos contra Internacional ao achar dois gols em dois minutos, contra o Católica onde foi massacrado e contou com a falha do goleiro adversário e contra o Velez quando Santiago isolou a cobrança de pênalti que colocaria os argentinos na final.
Não podemos considerar o Santos brilhante nessa Libertadores, mas soube primeiramente segurar suas
principais estrelas, trocar o comando na hora certa e contar com um dos maiores craques do futebol atual, Neymar.
Neymar alias foi um caso a parte durante toda Libertadores e sem duvida vai ser eleito o craque da competição.
Se faltava algo ao garoto como diziam alguns críticos, agora não falta mais porque são quatro títulos em dois anos de três como profissional.
Parabéns Paulo Henrique por ser decisivo contra o América do México e também ao goleiro Rafael por se destacar nesse momento que foi o mais complicado do mata-mata, aos veteranos Léo e Elano por reescreverem um capitulo dolorido de suas carreiras.
Durante a semana resumirei em cinco capítulos e mais detalhadamente o tri campeonato santista na Liberdores.
Parabéns Santos Futebol Clube.
Por Ederson Manoel
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