O medo de buscar o gol
O Coritiba passou o primeiro semestre inteiro encantando por jogar um futebol ofensivo e marcar um caminhão de gols.
Assombrou o ‘planeta’ do futebol quando goleou o fraco e ainda desmotivado Palmeiras pelo placar de 6x0 e desde então deve ter esquecido toda sua tendência e vocação.
Hoje deixou inexplicavelmente de jogar futebol e foi tático durante todo o primeiro tempo. Ameaçou sair um pouco para o jogo quando o Vasco abriu o placar, mas tudo não passou de um balão de ensaio. Não houve perigo do melhor ataque da competição.
O Vasco por sua vez é uma equipe muito instável quando atua em São Januario e hoje não foi diferente.
Aceitou o jogo do Coritiba e totalmente sem criatividade não conseguiu levar perigo.
Voltou um pouco mais aceso para o segundo tempo, fez um a zero e quando se esperava uma forte pressão do Vasco eis que a equipe adota a tola tendência de recuar ao invés de usar o peso do resultado e da sua camisa.
Confesso que esperava um pouco mais das duas equipes no confronto.
Esperava mais principalmente do Coritiba que apesar de merecido, não é aquela coca cola toda como pintou a imprensa.
Tudo bem que se trata de uma final, mas porque mudar um sistema que funcionou até aqui? E o Vasco porque não aproveitar o clima e pressionar o adversário em busca de um placar melhor?
O resultado é magro para o Vasco que poderia ter sofrido gols pela postura defensiva e ruim também para o
Coritiba que perdeu a oportunidade apertar em São Januario e conseguir um importante tento fora de casa.
Ruim para os dois e melhor para o Vasco que sai em vantagem importante para uma final de Copa do Brasil.
Por Ederson Manoel
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