Procurando identidade
Nós sabemos que a cobrança vai ser muito difícil no país após a derrota da seleção para o Paraguai.
O peso das apresentações ruins em cima de um elenco muito jovem pode tornar certas partidas ainda mais complicadas.
Depois daquela geração vitoriosa que disputou as Copas de 1994, 98, 2002 e 2006, o Brasil não consegue formar uma geração brilhante. Algo que eu considero normal porque é muito difícil você conseguir manter gerações vitoriosas seguidamente.
Hoje foi na base do abafa e do desespero e mesmo assim só conseguiu empatar.
A equipe tem uma média muito baixa. Jogadores como Neymar e Ganso sem duvidas tem qualidades e vão encontrar o seu melhor jogo com a camisa da seleção.
Mano foi infeliz hoje ao tirar Jadson da equipe. O meia não era brilhante mas conseguiu encontrar certo equilíbrio com Ganso no meio campo e estranhei a substituição realizada pelo treinador.
Mesmo assim a intenção e o esquema são dos melhores. O que falta é encaixe e entrosamento e isso só acontece com o tempo.
O Paraguai por sua vez mantém uma das suas melhores bases desde que competi pela FIFA. Lógico que não é uma maravilha e chega a ser uma seleção ruim de ver, mas conseguiu manter uma base e alguns jogos não tem sido fácil jogar contra.
A Copa América por outro lado vem apresentado pouquíssima qualidade e mesmo se tratando de uma partida com um placar de 2x2, os gols aconteceram mais por erros do que por criação. A única partida interessante até aqui foi o empate entre Chile e Uruguai.
No mais o Brasil precisar casar no entrosamento, achar a melhor forma de jogo e competir.
Só assim a seleção vai alcançar o seu melhor e mesmo assim não esperem uma geração fantástica como outras que já tivemos em 1970, 1982 ou 2002.
A seleção de Mano Menezes assim como seus trabalhos, vai jogar sempre pelo resultado e sem muitos espetáculos, essa é sua característica.
No momento sem muitas criticas, vamos aguardar a terceira partida.
Por Ederson Manoel
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